sexta-feira, 3 de agosto de 2012

ONG História Viva recebe da Secult prêmio contemplado no Edital Alberto Nepomuceno.

A premiação consiste em kits, contendo 10 violões e um aparelho de DVD


O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, entregou hoje, 01, os prêmios dos 80 projetos  contemplados no Edital Alberto Nepomuceno. A premiação consiste em kits, contendo 10 violões e um aparelho de DVD. Segundo o secretário da Cultura do estado do Ceará, Professor Pinheiro, quem não pôde receber o kit hoje, poderá a qualquer momento se dirigir ao anexo da Secult, das 8h às 17h, na rua Costa Barros, atrás do colégio Imaculada Conceição. "Iremos deixar um servidor de plantão para entregar os kits", informou o secretário.
Fruto da parceria com a Fundação Nacional de Artes-Funarte/MinC e Secretaria da Receita Federal /Ministério da Fazenda, o Edital, foi direcionado à pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, que já exerçam atividades culturais a mais de 2 anos e pessoas jurídicas que também que já desenvolvem projetos culturais envolvendo atividades com violão.
Segundo o secretário a política do Edital Alberto de Nepomuceno visou evidenciar a riqueza da diversidade da atuação das entidades participantes, abrangendo projetos inovadores e atendendo públicos como moradores de assentamentos e jovens em processos de reabilitação química, além de despertar cada vez mais uma consciência crítica e estética por meio da música, ampliando os horizontes de vida desses jovens. "Caso a pessoa que for buscar o prêmio não seja o proponente, o representante deverá apresentar um declaração de autorização de recebimento", lembra Pinheiro.
Alberto Nepomuceno
Natural de Fortaleza, com sólida formação europeia e atuação nas áreas de composição, instrumentista, pianista e organista, além de maestro, Alberto Nepomuceno é considerado o “Pai” do nacionalismo musical brasilero, no que diz respeito à música de concerto.
Em 1907 iniciou a reforma do Hino Nacional Brasileiro, tanto na forma de execução quanto na letra de Osório Duque Estrada e em 1908 convidou Catulo da Paixão Cearense para realizar um concerto de violão no Auditório do Instituto Nacional de Música, feito este para muitos considerado impossível. À época o violão, era considerado um instrumento maldito e ter sido levado para um salão de elite, causou grande ojeriza e revolta aos críticos mais ortodoxos, que consideraram o
acontecimento “um acinte àquele templo da arte”.

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