quinta-feira, 27 de maio de 2010

Flávio Paiva entre os 30 Cearenses mais influentes - Revista Fale!

CARTA DO EDITOR

Em setembro de 2010 a revista Fale! com­pletará 10 anos de publicação ininter­rupta. Desde nossos primeiros dias tínhamos a pretensão de listar, baseados no conceito de influência, a lista — mas não um ranking — dos Cearenses Mais Influentes. A ideia não é original, tem inspiração na revista americana Time que, anualmente, faz várias listas de influentes. A mais famosa é a que lista as 100 Pessoas Mais Influentes do Mundo que, em 2010, incluiu o presiden­te Luiz Inácio Lula da Silva como um dos mais influentes na categoria Líderes ao lado de Barack Obama, Dominique Strauss-Kahn, Nancy Pelosi e Sarah Palin.

Para quem está no topo do mundo, como a Time, fica mais fácil listar. Pelo menos em tese há ali maior isenção e maior distancia­mento. Mesmo com crite­riosa metodologia o viés político, digamos, subjetivo, pode incidir na lista final. Em última instância é a re­dação quem finaliza a lista a partir de centenas de nomes. Ainda no caso da última lista da Time, por exemplo, Hugo Chávez apareceu nas prévias mas não na final. Mas eles estão lá, no topo do mundo, influenciando a periferia.

Para quem está numa co­munidade menor, publicar uma lista dos Mais Influentes pode estimular uma nova co­leção de desafetos. Portanto, cuidamos de ser criteriosos.

Associamos o conceito de influência diretamente à capacidade de influenciar e não diretamente a quem, episodicamente ou aciden­talmente, está exercendo algum tipo de poder cons­tituído. Mesmo assim quem habita este status leva van­tagem, sim, em relação aos influentes da sociedade civil. Não é à toa que a categoria Políticos constitui a maior lista. Mesmo assim, creia leitor, nossa lista não é sobre a inflluência do poder mas sobre o poder da influência. Portanto, mesmo os polí­ticos no exercício de man­datos, influentes no sentido tradicional, podem transcen­der a isso e evoluir para a ‘fase dois’ de influência. No famoso Dicionário Aurélio o adjetivo Influente é definido como “quem influi ou exerce influência”. Ele traduz prestígio, reconheci­mento e credibilidade.

Credibilidade, também, de quem elabora a lista. Por isso, foram necessários 10 anos de Fale! para maturar e desenvolver esta ideia. Arevista criou cinco catego­rias: Políticos, Empresários & Empreendedores, Artistas & Intelectuias, Profissionais Liberais e Esportes. No site da revista Fale! www.revistafale.com.br foi abertauma consulta online, livre de qualquer sugestão, isto é, sem indução de nomes e de cate­gorias.

A consulta ficou no ar durante quatro meses. Cen­tenas de pessoas votaram, cent no­mes apareceram, inclusive alguns ilustres cearenses que já estão em outro plano es­piritual, como o carismático Padre Cícero e o líder empresarial Luiz Esteves Neto.

No entanto, numa lista de 30, muitos nomes vo­tados ficaram de fora. A lista final obedece rigorosamente o conceito de influência. Não somente a influência cravada ao longo da história, mas a influência que concilia aquela variável e ganha consistência no agora. Até porque esta lista se repetirá, doravante, anualmente. Ao menos par­cialmente, ela certamente se renovará a cada ano. Mas os critérios de independência, seriedade, credibilidade e isenção são valores consoli­dados. Portando, em nome do agora, e é este quem cons­trói a história, saudamos os 30 Cearenses Mais Influentes de 2010.

Luís Sergio Santos - Editor





terça-feira, 25 de maio de 2010

Saci – Mascote da Copa 2014

Se você apoia a sugestão da SOSACI de termos o Saci como mascote da Copa 2014, que tal encaminhar mensagens diretamente à CBF http://www.cbf.com.br/?
O endereço da Assessoria de Imprensa (Fale conosco) é:
comunicacao@cbffutebol.com.br . Sr. Rodrigo Paiva.

Veja o texto original do Mouzar Benedito

"Que tal começarmos já uma campanha para que a mascote seja o Saci?
Veja as vantagens:
Primeiro, não seria preciso pagar direitos autorais a ninguém. No máximo, o que poderia ser feito é um concurso para cartunistas etc, para escolher o melhor desenho.
E por que o Saci?

- Ele é a síntese da formação do povo brasileiro:
É o mito brasileiro mais popular, o único conhecido no Brasil inteiro (Boitatá, Curupira e mesmo a Iara requerem explicações quando a gente fala deles, em alguns lugares. O Saci não).

É o típico brasileiro: mesmo pelado e deficiente físico, é brincalhão e gozador.

E tem mais:

- no início era um indiozinho protetor da floresta. Tinha duas pernas.depois foi adotado pelos negros e virou negro. A perda de uma perna tem várias histórias. Uma delas é que ele foi escravizado, ficou preso pela perna, com grilhões, e cortou a perna presa. Preferiu ser um perneta livre do que escravo com duas pernas. É um libertário, então.- dos brancos, ganhou o gorrinho vermelho, presente em vários mitos europeus. O gorrinho vermelho era também usado pelos republicanos, durante a Revolução Francesa. Na Roma antiga, os escravos que se libertavam ganhavam um gorrinho vermelho chamado píleo.

Você pode entrar no sítio da Sosaci que tem um monte de histórias de gente que viu o Saci, inclusive esse Sashimi (é a quarta ou quinta história).

Então, olha aí uma proposta, pedido, convocação ou sei lá o quê: entre nessa também.
Se você topar, vai ser uma baita força. Ajude a divulgar esta idéia e, se tiver condições, escreva, fale com quem tem espaço na mídia para que declarem sua adesão nos jornais, revistas, rádio, TV, blogues etc.

Já pensou o Saci em camisetas no mundo inteiro? Ele provocaria muito interesse dos outros povos para a cultura popular brasileira. Coisa que esses símbolos bestas (como o dos Jogos Panamericanos) não fazem."

Veja também no Google (Saci na Copa 2014). Ali você encontrará opiniões pró e contra a proposta da SOSACI

www.sosaci.org.br

terça-feira, 11 de maio de 2010

Padre JACQUES MOURA - O Educador


Nasceu na cidade de Ipueiras no dia 7 de março de 1924, filho do Sr. José Rodrigues Moura e Srª. Luzia Cavalcante Moura fez o nível médio no seminário São José na cidade de Sobral, foi para a cidade de Fortaleza, onde cursou Filosofia e Teologia.

Ordenou-se sacerdote no dia 7 de novembro de 1948, de inicio foi nomeado vigário da cidade de Cariré, pertencente a diocese de Sobral, permaneceu da paróquia de Cariré até o ano de 1951.

Chegou à cidade de Independência, no dia 6 de janeiro de 1952, cidade que iria mudar seu destino e sua vida, ao chegar ao município já encontrou um desafio árduo e um sofrimento inclemente.

No centro de Ciências Religiosas da prainha terminou seu Curso de teologia no ano de 1970 e no dia 20 de fevereiro de 1971 obteve sua licenciatura de Filosofia. Na Escola de administração do Ceara formou-se no ano de 1980 em Administração Pública.

Era um ano de uma severidade seca, a sede havia uma barafunda incontrolável, na realidade a zona urbana de Independência havia menos de mil pessoas morando na sede, mais a confusão estava devido êxodo dos moradores na zona rural para a zona urbana, pois, a seca assolava o interior.

Os moradores da zona rural viam a cidade atrás de um emprego, na época estavam construindo a estrada vicinal entre a cidade de Independência a Crateús. Sempre procurando o beneficio a população mais humilde da paróquia independenciana.

Em 1954 trabalhou pela elevação da capela de Novo Oriente a categoria paróquia. Tornou-se reitor do Seminário São José de Sobral em janeiro de 1955 e em 1956 deu inicio a sua maior obra educacional de sua vida e da História do município de Independência.

Foi a fundação do Instituto Senhora Santana com nível de 1º grau, posteriormente iniciou a grande campanha que mobilizou toda sociedade civil de Independência.

Logo, a sociedade correspondeu ao pedido do pároco, em 1959 foi o ano da criação do Ginásio Santana, foi nomeado diretor do ginásio, o colégio contava com curso de 1º grau, varias turmas terminaram o 1º grau. Foi quando o Pe. Jacques Moura percebeu outro problema que deveria solucionar o mais rápido possível.

Os alunos do Ginásio Santana terminavam o 1º grau e não tinham para onde ir para fazer o 2º grau. Ficavam sem fazer o restante dos estudos ou que tinham condições financeiras iam a Fortaleza para terminar os estudos.

O Educador Pe. Jacques Moura foi até Fortaleza para consegui uma nova entidade de ensino para o município. Junto com algumas personalidades que fizeram da educação sua meta de vida, conseguiram trazer para o município um estabelecimento de 2º grau, Campanha Nacional de Escola da Comunidade – CNEC.

De inicio recebeu o nome de Colégio Técnico Comercial de Independência, que posteriormente chamou de Centro Educacional Pe. Elício Mota e hoje chama – se E.E.F. Abigail Marques.

Foi capelão do Instituto Bom Pastor (1972 / 1973).

Vigário da paróquia Senhor do Bonfim (1973 / 1974).

Após dezoito anos de serviços religiosos na pastoral de Independência, mudou-se para a cidade de Fortaleza. No dia 7 de fevereiro de 1975 solicitou ao Bispo e obteve a dispensa das obrigações sagradas ordens.