terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Flávio Paiva




Escritor Flávio Paiva – Independenciano Ilustre




Nasceu em 1959 em Independência, mudou para Fortaleza com 16 anos. A partir de 1979 passa a atuar ativamente em movimentações de produção independente ligadas ao jornalismo, literatura, música e histórias em quadrinhos. No final dos anos 80 amplia essa participação com trabalhos em ONGs e ações de cidadania.

È graduado em Comunicação Social e pós-graduado em Gestão da Comunicação nas Organizações, pela Universidade Federal do Ceará. Foi repórter, redator, editor-adjunto e articulista no jornal O Povo. Em 1988 trabalha como assessor de Comunicação no Grupo J. Macêdo.

Foi Técnico em Turismo pela Escola Técnica Federal do Ceará (1976/1979), exerceu o cargo de assessor de comunicação da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, CNEC-CE (1982/1984), foi editor do Jornal Pró-Mudanças, movimento de cidadania do qual foi Conselheiro eleito em 1987/1988, participou como membro fundador e consultor de Comunicação e Cultura do Instituto Equatorial de Cultura Contemporânea (1988/1994).





Como jornalista profissional, tem reportagens premiadas pela Associação Cearense de Imprensa – ACI, pela Associação Brasileira de Jornalista e Escritores de Turismo – Abrajet, pelo Clube dos Diretores Lojista de Fortaleza – CDL, e pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e Anistia Internacional.

Toda a quinta-feira escreve uma coluna no Diário do Nordeste.

Alguns livros do Escritor e Jornalista Independenciano Flávio Paiva.


Anel de Barbante;
Como Braços de Equilibristas;
Gestão Compartilhada – O Pacto do Ceará;
Flor de Maravilha;
Retirante da Apartação;
A Festa do Saci.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Senhor das Águas Documetários


Senhor das águas documentário

ONG História Viva e Ricardo Assis Documentários produziram o documentário sobre a importância dos açudes Jaburu II e Barra Velha, Joaquim Augusto Bezerra usou sua influencia entre os políticos de Brasília usou sua amizade para trazer os açudes para o município de Independência.

A trajetória de um das personalidades mais importante da Região dos Inhamuns, “Senhor das Águas – Documentário” mostrar a importância dos açudes para a população do município, o Jaburu II trouxe prosperidade para a localidade, com empregos para muitos dos moradores da região.

Além da irrigação com plantio de feijão, milho e outras culturas agrícolas e uma associação dos irrigantes do jaburu com vários associados. A produção de feijão é revendida para todo estado. Inaugurado em 1984 o Jaburu II foi uma solução para o município que atravessava uma seca.

Mais a maior obra do Senhor das Águas – Joaquim Augusto Bezerra – foi o Barra Velha que apenas em 24 horas conseguiu com seu amigo o Ministro Vicente Fialho uma verba para o estudo da construção do açude. Hoje, construindo afastou em definitivo o risco da seca na cidade de Independência.

Joaquim Augusto Bezerra – Senhor das Águas – Documentário foi um sucesso, lançado no mês de julho 2008, na Fundação Senhor Pires todo o dinheiro arrecadado com a venda dos DVDs foi usado na reforma da sede da ONG, antigo prédio da RFFSA.

A Casa da Memória e Estação Leitura já está funcionando com objetos antigos e livros para leituras e para consultas de estudantes municipais.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Projeto Meu Primeiro Cordel

Projeto Meu Primeiro Cordel


A ONG História Viva em 2008 deu continuidade ao projeto chamado Meu Primeiro Cordel, que incentiva aos alunos das escolas municipais a escreverem e produzirem o seu cordel.
Em 2008 o projeto foi trabalhado na localidade de Cachoeira do Fogo com os alunos na escola local. O tema escolhido para os alunos trabalharem nos cordéis foi a Cultura Popular.

O vencedor do projeto 2008 foi o aluno Luiz Afonso Alves de Freitas, estudante do Assentamento Cachoeira do Fogo tem apenas 11 anos, nascido em 24 de abril de 1997, seus pais são Osnildo Alves de Freitas e Maria Claudia de Freitas, todos moram no Assentamento.
Cultura Popular

Homenagem ao Escritor e Jornalista
Flávio Paiva

I
Falar de História Viva
Não sei se me saio bem
Por que não conheço muito
Essas coisas do além
Como enfrentar as coisas
Do jeito que as coisas vêm

II
A gente vale o que tem
Eu não tenho muito valia
Se eu soubesse muito
Era o que eu mais queria
Mais um dia eu chego lá
Cheio de muita alegria

III
Quem viu falar de Maria
A tal de Maria Bonita
A mulher de Lampião
Na História Viva está escrita
Mulher do Rei do Cangaço
Que desta forma foi dita

IV
Comigo ninguém se irrita
Porque sou muito fiel
Há tempo que eu queria
Exercer esse papel
As coisas que eu mais previa
Literatura de Cordel

V
Eu não quero ser cruel
E nem pretendo ser
A História Viva do caipora
E do Saci Pererê
Coisa do nosso folclore
Que a gente não pode ver

VI
Eu nunca consegui ver
Foi a bruxa da vassoura
A fada misteriosa
Dizem que é até voadora
O tal de chupa cabra
Que é muito devoradora

VII
As corujas que agoura
Pode agourar mais não comem
Eu não acredito muito
Em história de Lobisomem
Dizem que é transformado
De uma mulher ou de homem

VIII
A lenda do Lobisomem
Acho que não vira em nada
Pode existir o fantasma
Ou até conto de fada
Dizem que tudo aparece
Antes da madrugada

IX
Pode até era palhaçada
Faz parte da História
Seja mentira ou não
Vamos crer que é positiva
É História Viva do passado
Que todo mundo cultiva

X
Tem coisa que me cativa
Essa História de visão
Dizem que alma aparece
Fazendo assombração
A maioria atribui
Que não alcançaram salvação

XI
Eu não creio em maldição
Peço que não apareça
Se o cara for medroso
Talvez que esmoreça
Peço o Deus pra eu não ver
É a mula sem cabeça

XII
Tomara que não apareça
A pantera cor-de-rosa
Toda essa História boba
Eu acho que seja prosa
Dizem que existe até
A tal bruxa venenosa

XIII
As pessoas mais idosas
Dizem que tudo é de vera
A História Viva mesmo confirma
Que existe mesmo a pantera
Contam com toda certeza
Que tem até besta-fera

XIV
Coisa que não é devera
Que tem muito feiticeira
Acho que é a mesma coisa
Feiticeira ou macumbeira
Por acaso não for exato
É uma eterna besteira

XV
Eu sou da Cachoeira
Do Assentamento afinal
Até peço desculpa
Se o texto não foi normal
Quero ver se chego perto
Do resto do pessoal

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Homenagem ao Escritor Flàvio Paiva








Nos dias 1 de dezembro a 5 de dezembro a ONG História Viva fará a IIª Exposição de Fotos Passado & Presente de Independência – Edição 2008, a exposição contará com 600 fotos sobre o município e aproveitará a oportunidade para inaugurar a Casa da Memória que será um espaço para guardar, documentar e divulgar a cultura popular de Independenciana.
A Casa da Memória terá como principal objetivo preservar e conservar objetos que pertenceram aos moradores de Independência, o espaço busca resgatar a perda das identidades culturais que vêm sofrendo o município.

O aniquilamento dos patrimônios históricos em nossa cidade é uma realidade. A perda da identidade cultural é uma das graves conseqüências, que gera desenraizamento, apatia e desamor que leva a destruição dos bens culturais e corrompe a nossa cultura. Devemos trabalhar essas questões tendo em vista uma formação de cidadões culturais.


Dentro da Exposição de Fotos sobre o município de Independência, a ONG terá um estande sobre os livros do escritor Flávio Paiva, além das obras haverá fotos, entrevistas, depoimentos e matérias do Jornal Diário do Nordeste de sua autoria, iremos incentivar aos visitantes e alunos nas escolas municipais e particulares à leitura dos livros de Flávio Paiva.


Haverá um membro da ONG para expor toda a biografia de Flávio Paiva aos visitantes.

Local: Casa da Memória (antiga RFFSA)
Horário: de 8:00 h às 11:00 h e 14:00 h às 17:00 h
Dia: 1 de dezembro a 5 de dezembro.
Nosso E-mail: onghistoriaviva@bol.com.br

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Homem de Visão

Homem de Visão


No dia 20 de julho de 2008 na Fundação Senhor Pires, foi lançado o livro sobre umas das personalidades de Independência mais carismática do município, Sr. Joaquim Augusto Bezerra, o livro relata toda sua vida desde a vinda de Tauá até se tornar Tabelião através de concurso.
Também mostra as obras quando Sr. Joaquim Augusto Bezerra foi prefeito nos anos de 1963 a 1966, a construção do Campo de Pouso e o 1º Consultório médico do município. Sempre foi um administrador politicamente correto, o leitor se delicia ao ler o livro e volta ao passado, a obra literária é a prova de que é possível administrar com competência, honestidade e direcionada a classe mais humilde.

O livro foi um sucesso de vendas toda edição publicada foi vendida durante uma semana, professores, alunos, diretores de escolas, membros da sociedade, e principalmente, os políticos que fizeram do livro sua Bíblia. Alguns políticos devem seguir os ensinamentos que Sr. Joaquim Augusto Bezerra deixou de exemplo em sua administração.
O impacto do livro foi positivo, a ponto de ser debatida em sala de aula nas escolas municipais. Toda a renda com a venda do livro foi doado para o reforma do prédio da sede da ONG História Viva - a antiga RFFSA, hoje é a Casa da Memória.
O "Homem de Visão" deve está na cabeceira de todos os amantes de um bom livro, e principalmente, dos políticos que tem do livro um porto seguro e uma bússola para orientar sua administração e suas ações. A obra mostrar ao público de toda Região dos Inhamuns de uma forma didática e abrangente de como foi a vida do Homem de Visão.
O livro foi produzido pela ONG História Viva e pesquisado e escrito por Ricardo Assis e a colaboração do talentoso Rogerlando (pequeno) e da jornalista Carlota Cecília. A entidade ONG História Viva vêm buscando homenagear personalidades que contribuíram e contribui para o crescimento do município de Independência. Lutar pela preservação e conservação do patrimônio histórico municipal é o nosso principal objetivo.

sábado, 25 de outubro de 2008


Pe. José Jacques Moura

Nasceu na cidade de Ipueiras no dia 7 de março de 1924, filho do Sr. José Rodrigues Moura e Srª. Luzia Cavalcante Moura fez o nível médio no seminário São José na cidade de Sobral, foi para a cidade de Fortaleza, onde cursou Filosofia e Teologia.

Ordenou-se sacerdote no dia 7 de novembro de 1948, de inicio foi nomeado vigário da cidade de Cariré, pertencente a diocese de Sobral, permaneceu da paróquia de Cariré até o ano de 1951.

Chegou à cidade de Independência, no dia 6 de janeiro de 1952, cidade que iria mudar seu destino e sua vida, ao chegar ao município já encontrou um desafio árduo e um sofrimento inclemente.

Foi capelão do Instituto Bom Pastor (1972 / 1973).

Vigário da paróquia Senhor do Bonfim (1973 / 1974).

Após dezoito anos de serviços religiosos na pastoral de Independência, mudou-se para a cidade de Fortaleza. No dia 7 de fevereiro de 1975 solicitou ao Bispo e obteve a dispensa das obrigações sagradas ordens.

Casou-se no dia 6 de junho de 1975 com o Srª Antonia Gesseny de Brito tiveram dois filhos: Jacques e Bergson

sábado, 3 de maio de 2008

Sr. Joaquim Augusto Bezerra - Prefeito 1962/1966

Sr. Joaquim Augusto Assinando o Livro de Posse
1962


Exemplo de Honestidade e Dignidade



Sr. Joaquim Augusto ao lado de D. Carlota Bezerra

na posse para Prefeito em 1962.


Em época de mensalão e corrupção, devemos olhar para o passado, pois é nele que tiramos bons exemplos de honestidade e dignidade, iremos relatar e comprovar como um homem público pode administrar com compromisso social.


A ONG História Viva se orgulha em divulgar este exemplo de um Homem de caráter e com carisma popular entre seus conterrâneos, os políticos devem olhar para este exemplo de homem publico.



Sr. Joaquim Augusto junto com D. Carlota Bezerra

no Salão Paroquial na posse para Prefeito em 1962.





Sr. Joaquim Augusto Bezerra foi exemplo de administrador, no dia 25 de março de 1955 a 25 de março de 1959, assumiu a câmara municipal foi o vereador mais votado, foi eleito Presidente da Câmara durante os 4 anos seguindo, amigo do Dep. Aquiles Peres Mota foi o principal articulador da emancipação de Novo Oriente, a sessão aconteceu no dia 11 de maio de 1957. Sempre ajudou a administrar com competência e eficiência as obras realizadas no município.


Foi candidato a prefeito pelo Partido União Democrática Nacional (UDN) toda campanha direcionada para as classes mais humildes. Suas metas durante a campanha foram:





  • Preocupação com o homem do campo;



  • Construção de escolas na zona urbana e rural;



  • Escolas rurais para os filhos dos agricultores;




  • Instalação do 1º Posto de Saúde de Independência;




  • Luz elétrica;



  • Conservação das estradas;



  • Apoio ao Comercio;



  • Construções de açudes para o combate a seca;



  • Arborização na cidade;



  • Salário digno para o funcionalismo.


    È um Homem de Visão, o povo reconheceu seu trabalho a frente do legislativo, foi eleito Prefeito de Independência, aumentando sue responsabilidade de Homem Público, sua posse foi uma festa no Salão Paroquial, dezena de pessoas compareceram na posse.

Na manhã no dia 25 de março de 1963, deu-se inicio de umas das administrações mais progressista que o município já teve, com sua "Visão de Futuro" o Sr. Joaquim Augusto deu um “salto” para o progresso jamais visto no município.



Foi uma administração com o compromisso social, vejamos algumas das obras realizadas pelo o Sr. Joaquim Augusto:




  • Instalação e Funcionamento do 1º Posto de Saúde do município;




  • Vinda do 1º Médico;




  • Criou a Secr. Da Agricultura, Indústria e Comercio (SAIC);




  • Contratou um especialista na área da Agricultura (Dr. José Lopes Chaves);



  • Banheira Carrapaticida;




  • Balança de pesagem de gado;



  • Construção de um aterro e um bueiro na rua cap. Mota (hoje rua Cel. Senhor Pires);




  • Colocou telefones e geradores de energia na zona rural;



  • Construiu vários cacimbões;



  • Construção do Cemitério São Joaquim;



  • Construção de Escolas;



  • Construção do Campo de Pouso.



E de acordo com o jornal “O Estado” construiu “umas das mais belas praças infantil do estado do Ceará” o Parque Infantil D. Luiza Távora, que contou com a presença do Governador Virgilio Távora.


A ONG História Viva tem a obrigação de resgatar essa belíssima historia de uns dos homens que mais contribuíram para o progresso da região dos Inhamuns.


Todos os dados e fatos relacionados nesse texto são comprovados por fotos e documentos.
Hoje, Sr. Joaquim Augusto é reconhecido pela sociedade como o “Senhor das Águas”. Bem, essa é outra História Viva...





Veja mais detalhes nesse texto no link: fotos antigas


segunda-feira, 14 de abril de 2008

Antiga Estação RFFSA, Hoje Casa da Memória




Antiga Estação da RFFSA, Hoje Casa da Memória
Sede da ONG História Viva

A Estação do Trem no Batalhão faz parte da História do município de Independência, construída no inicio dos anos 50 e 60, a estrada de ferro faz parte da memória do povo Independenciano, assim, como a Mina foi durante anos umas das fontes de renda do nosso município.
Durante anos a Estação ferroviária de Independência ficou esquecida pelo o poder público, abandonada por todos e sem o devido reconhecimento histórico, sofreu o desgaste do tempo. Somente em 2007 que os jovens, membros da ONG História Viva assumiu o prédio com a missão de transformar em uma Casa da Memória e Biblioteca.

Fatos Históricos da Estrada de Ferro – Crateús / Independência

Acervo: Antonio Meneses


Histórico da Estrada de ferro construída pela REDE FERROVIÁRIA FEDERAL SOCIEDADE ANÔNIMA – RFFSA entre os municípios Crateús / Independência.

A implantação/construção do trecho ferroviário Piquet Carneiro/Crateús remonta aos anos de 1951/1952.
Inicialmente coube ao então Ministério de Viação e Obras Públicas, posteriormente Ministério dos Transportes a construção.
Por força da Portaria nº 336 de 28 de maio de 1952, foi aprovado o projeto para implantação/construção dos 48 km de Crateús a Independência.
Os estudos do trecho de Independência para Crateús foram feitos pelo o Dr. Francisco Aires Coelho Cintra, no período de outubro e novembro de 1951.
O trecho projetado de Crateús para Independência e aprovado pela portaria à epigrafe, foi locada pelo senhor Durval Borges.


Acervo: Antonio Meneses


Coube, por sua vez, as construtoras Castro & Ferreira e Langer a execução dos serviços.
O trecho ferroviário (Crateús) – Piquet Carneiro foi delegado ao 1º Grupamento de Engenharia de Construção por convênio entre o antigo Ministério de Viação e Obras Públicas e o antigo Ministério da Guerra, datado de 07 de junho de 1955. Contudo, cabe aqui registrar, que a ferrovia Crateús-Piquet Carneiro, tinha uma extensão de 181 km.
Um fato importante é que não existiu sequer um processo de desapropriação ao longo do trecho e nem tampouco para os terrenos de propriedade da Paróquia de Sant’Ana.


A conclusão do trecho Crateús/Independência, foi executada no final de 1964.
A infra-estrutura teve inicio no km 0 (Crateús) ao km 50 (Independência) com obras de artes especiais.

  • Ponte Tourão no km 2 com 52 metros de comprimento;
  • Pontilhão Dezoito no km 18 com 10 metros de comprimento;
  • Ponte Adão no km 23 com 80 metros de comprimento;
  • Ponte Riacho Madeira no km 23 com 10 metros de comprimento;
  • Ponte Cunha no km 30 com 10 metros de comprimento.

No km 50 (Independência) foram construídas:

  • Uma estação de 3ª Classe;
  • Uma Casa para Agente;
  • Uma Casa para Mestre de Linha;
  • Quatro Casas para Trabalhador;
  • Uma Casa de Força (energia);
  • Uma caixa D’água com capacidade para 35.000 litros.

Na esplanada de Independência, foram edificados os seguintes prédios:

  • Armazém;
  • Depósito;
  • Alojamento;
  • Casa de Força e Luz.

Com efeito, em 26 de novembro de 1975 o 1º Grupamento de Engenharia de Construção entrega a RFSSA, sistema regional de Recife.
Na época da conclusão do trecho, na estação de Independência, existia o seguinte letreiro:


IV EXÉRCITO
1º GRUPAMENTO DE ENGENHARIA
4º BATALHÃO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
2ª COMPANHIA DE CONSTRUÇÃO
INDEPENDÊNCIA


Colaboração: Vangleso Pedrosa

MARCA ONG HISTÓRIA VIVA

sábado, 8 de março de 2008

Novidades

O blog da ONG História Viva, como se vê, passa por uma reformulação, e não apenas visual. Breve, novidades.

Artigos, reportagens historiográficas e antigas novas imagens (não apenas fotográficas) sobre Independência.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

ONG HISTÓRIA VIVA - Cordel de Ivanildo Nobre

O cordel foi escrito (por Nildo Nobre), editado , publicado e distribuído (pela História Viva) gratuitamente (numa tiragem de 1.000 exemplares) em virtude da Exposição INDEPENDÊNCIA - Passado e Presente, realizada pela ONG História Viva na Fundação Senhor Pires, com abertura em 24, Nov. 2007 e aberta a visitação no período de 26 Nov. a 04 de Dezembro 2007.



Buscando resgatar
A nossa realidade

Costumes, histórias

De nossa comunidade

Que um dia foram vividas

No sertão e na cidade

Capa- desenho: Rogerlando
Mostrando que é forte
A cultura no sertão

A força do vaqueiro

Usando seu gibão

E a coragem inesquecível

Do valente Lampião


Por isso, História Viva
Assume um poder
Uma responsabilidade

De fazer acontecer

Dando vida a cultura

Pra sempre permanecer


E para a permanência

De nossa organização

É preciso o apoio

De toda população

Para manter a lembrança

Viva em cada coração


A ONG História Viva

Quer trazer conhecimento

Da cultura popular

Que por um momento

Esteve desprezada

Ficando no esquecimento


Nossa cultura de raiz

Um dia foi edificada

E por não haver cuidados

Estava sendo desmanchada

Mas nossa organização

Não veio pra ficar parada


Vai fazer uma reforma

Com recordação geral

Lembrando dos jagunços

E da vila imperial

Coisas que em soma

É muito grande o total


E tem que ser cultivada

Em cada coração
Ser vista e vivida

Por cada cidadão

Para que nosso folclore

Tenha vida com expansão.


História Viva busca

Resgatar a dignidade

O respeito, a confiança

E também seriedade

E em termos sociais

Mudar a realidade.


Investir em saúde,

Também na educação

Na cultura e no lazer

Fazendo inovação

Criando novos recursos

Com garra, braços e mão


E possível fazer mudanças

Unindo toda gente

Para dar proteção

Ao nosso meio ambiente

Pois sua restauração

É uma causa urgente


A vitória só vem

Se partimos para lutar

Ter coragem, e aos obstáculos

Aprendermos a superar

Só assim conseguiremos

Nossa vida melhorar


Se fizermos com carinho

É possível a perfeição

Deixando fluir a paz

Em cada coração

Todo objetivo vigora

Onde se tem união


Por tanto, vamos unidos

Mostrando organização

A nossa capacidade

Com um pouco de ação

Será fácil renovar

Da cultura a reconstrução


Quem tem conhecimento
Sabe que cultura é arte

E fácil ela espalha

Vestígio em toda parte;

Que um bom conhecedor

De modo algum a descarte!


Assim como nossa fé

Em Santana é referência

A ONG que nasce agora

Contará nossa vivência

De modo a se reverenciar

A História de Independência.


Amigos mim despeço C
om muita simplicidade

E por descrever

Com toda felicidade

Os projetos que traz

Essa nossa entidade.

Autor do Cordel ONG História Viva:
Francisco Ivanildo Silva Nobre
Pseudônimo: Nildo Nobre
Endereço: Travessa Liberdade 382
Independência - Ce
09 de setembro de 2007