Joaquim Augusto Bezerra foi prefeito, vereador, tabelião e agora escritor. Dedica seu tempo em escrever a história do município de Independência, terra que tanto ama.
Nascido no povoado simples de Aroazes (hoje município na cidade de Valença) do Estado do Piauí, no dia 24 de abril de 1922, filho de pais agricultores humildes, o Sr. Cícero Rodrigues Bezerra e D. Ana da Silva Mota, criaram seus filhos com honestidade e com temência a Deus, dando-lhes uma educação simples, mas com eficiência, sempre respeitando os seus semelhantes.
Residiu em Aroazes até novembro de 1934, quando percebeu que deveria sair em busca de um futuro melhor, ainda jovem com apenas 11 anos saiu para enfrentar o mundo como ele mesmo diz, e mudou-se para a localidade de Água Comprida no município de Tauá, atualmente município de Parambú, onde residiu até setembro de 1939, tendo concluído seus estudos no Ginásio Valdemar Machado.
Na cidade de Tauá, morando na Rua João Pessoa, s/n, alistou-se na Junta Militar no ano de 1942, exercendo varias atividades. Foi comerciante e Fiscal Geral da Prefeitura Municipal de Tauá em 1942. Competente e amigo de todos, ainda jovem foi convidado a ingressar na política, dando inicio a história de umas das personalidades políticas mais importante da Região dos Inhamuns, começando carreira política promissora. Em toda sua vida foi obstinado em tudo que fez, e ao longo dos anos recebeu dos amigos do meio político o apelido de “Homem de Visão”.
Ainda jovem, foi Subprefeito do município de Parambu, exercendo o cargo com dignidade e honestidade até 29 de novembro de 1945, conseguindo realizar várias obras e fazer amizades que permanecem nas lembranças de todos em Parambu até a atualidade.
Afeto a muitas atividades deu inicio ao exercício no Cartório de 1º Oficio em Tauá, que pertencia ao Sr. José Lúcio do Nascimento que viria a ser seu sogro, quando contraiu matrimonio com D. Carlota Lúcio Bezerra casaram-se no dia 28 de fevereiro de 1942.
Com a família constituída, continuou na batalha, sempre em busca de dias melhores, não desistindo nunca de lutar, mergulhou nos estudos, sabendo que o estudo era a única saída honesta para uma vida economicamente viável. Inscreveu-se no concurso para Tabelião, submetendo à prova do concurso no dia 9 de novembro de 1946. À principio seria um concurso difícil, pois, havia até bacharéis em Direito e outros mais capazes inscritos no concurso. Não temendo os Doutores e confiante em sua capacidade, obteve êxito almejado, logrando o 1º lugar na prova para Tabelião em Independência.
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