sexta-feira, 13 de abril de 2012

A Santa de Independência.

A Santa vista de longe.

Entre tantas riquezas, naturais ou histórico-culturais, o município de Independência pouco aproveita seu potencial histórico e cultural.  O município deveria ter conquistado seu espaço dentro do cenário estadual de turismo possuindo um grande potencial para trazer uma nova geração de renda para a cidade. Aqui em Independência temos vários pontos turísticos como Casa de Pedras feita por escravos, Artes Rupestres, Barragem feita por escravos e uma grande batalha entre Cangaceiros e jagunços, além de um vale pré-histórico na época dos dinossauros. 

Após uma brilhante matéria escrita pela competente jornalista Silvana Claudino sobre uma “Pedra Santa” no dia 22 de janeiro. Decidimos a fazer o mesmo percurso que a jornalista fez. Hoje imagino o quanto a repórter sofreu para fazer a matéria. Nós que fazemos parte da entidade ONG História Viva resolvemos fazer uma visita a “Santa”.

Na última sexta-feira Santa enquanto muitos estavam com suas garrafas de vinhos e com seus peixes assados. Nós estávamos a caminho da visita a Santa. Juntamos alguns amigos e resolvemos ir a aventura. Fizeram parte da equipe o seu Ribeiro (nosso guia), o historiador Expedito Martins, a historiadora Maria Virgilio e eu (Ricardo Assis). Saímos de independência rumo à zona rural por volta de 8h30min nos dirigimos até a localidade de Pajéu, de lá fomos até a localidade Várzea dos Cupins, onde deixamos as motos.

Ao deixar as motos no inicio de uma ladeira íngreme com muitas pedras e espinhos, onde segundo seu Ribeiro aquela estrada era utilizada nos anos 70 até inicio nos anos 90 por moradores que iam de Independência até Tauá ou Cruzeta, “cansei de andar por aqui a pé, havia muito movimento de carros e motos antigamente. Lamento que os políticos abandonaram esta estrada” comentou seu Ribeiro.

Foi uma aventura espetacular, a estrada é cheia de pedras soltas correndo o risco de um escorregão, subimos a ladeira por volta de 9 às 9h30min. O sol estava escaldante, a subida é aproximadamente 2 km mais em compensação a beleza local é esplêndida e belíssima, uma natureza intocável e maravilhosa com arvores e muitas formações rochosas.  

 A aventura continuou e o cansaço chegou, uma aventura que não é para todos. O cansaço juntamente com ansiedade de todos em ver uma pedra parecida com uma santa já estava tomando conta de todos nós. Confesso a vocês que sou céptico e não esperava nada de espetacular nesta pedra. Embora já conhecesse de alguns anos atrás, mais minha memória estava falhando em não lembrava muito bem nesta pedra.

Já estávamos muitos cansados e com os pés dolorosos, quando nosso guia Sr. Ribeiro avistou a “Santa”. Vejam a Santa...Disse seu Ribeiro. Confesso a vocês que foi maravilhoso nosso espanto. Realmente a pedra tem uma aparência de uma Santa com seu manto. Todos ficaram espantados e maravilhados, como a natureza apronta com nossos sentimentos. 

Foi uma aventura incrível e que vale apena todo o esforço para visitar uma dos pontos belíssimos de nosso município. Passei a denominar o “Caminho da Fé” que somente quem tem muita fé para ver a “Santa de Independência.”

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