Comissão Gestora do Barra Velha em reunião. |
Em mais uma reunião realizada no inicio de abril, a Comissão
Gestora do Barra Velha teve um recorrente problema que voltou a estar em pauta.
A Comissão Gestora formada por várias entidades, discutia a questão da
liberação da água do Barra Velha, visando amenizar, ainda que provisoriamente,
a falta de água em várias localidades. Mais o que chamou a atenção na reunião
foi a denuncia de presença de gado vacuns na margem do Barra Velha e a
plantação de capim por vajanteiros.
Na reunião estavam presentes os representantes de algumas das
instituições que compõem a Comissão Gestora, entre elas a Associação dos
Pescadores, COGERH, ONG História Viva, Associação dos Criadores e a Cagece.
Com a escassez de chuvas nos últimos meses a situação do
município de Independência se tornou insustentável, principalmente, na zona
rural. Por esse motivo justificou os que defendiam a liberação das comportas do
Barra Velha para que amenizasse o problema.
Alguns produtores comentaram que é compreensível que utilizem a
água do Barra Velha para salvar seus gados. Segundo a COGERH o Barra Velha tem
hoje a capacidade de 44% podendo chegar em dezembro com somente 16% de sua
capacidade.
O BLOG conversou com alguns produtores rurais e moradores das
localidades que estão sofrendo com a falta d’água, “Estamos aqui precisando de
água”, ressaltou o um produtor rural.
Durante as discussões vários pontos foram colocados, tanto pelo
grupo favorável quanto pelos contrários á liberação da água e permanência do
gado, como também pelos representantes da COGERH e da Cagece.
Foi colocado que uma comissão de representantes irá até o Barra
Velha para fazer um relatório sobre a atual situação do açude. Que logo será
planejado um seminário com a presença de vários órgãos estaduais, onde o tema
central é o Barra Velha e a seca. Será apresentada no seminário uma série de
termos técnicos e dados de pesquisas que deixarão a entender qual a atual
situação da Barra Velha.
Também por falta de
chuvas em nossa região, não está satisfatória e que a liberação da água
poderia, num futuro próximo, causar problemas para as localidades e até a sede
do município caso as chuvas não ocorram. No entanto, ressaltou-se também que a
situação em que município encontra é de urgência.
Após as discussões, onde cada grupo tentou justificar o seu
ponto de vista com opiniões divergentes sobre os prós e contras da liberação e
permanecia do gado. Vamos esperar p
seminário.
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