O nosso município (independência) tem várias curiosidades e mistérios que ainda precisam ver revelados e estudados. Recentemente a repórter Silvania Claudino do Diário do Nordeste divulgou uma “pedra Santa” na zona rural. Essa é só uma de muitas curiosidades que temos. Por exemplo, um dos fatos que deve ser pesquisado é o próprio nome do município Independência, de onde vem o nome. Temos alguma explicação mais nada comprovada documentalmente. Ainda temos uma casa de pedra feita por escravos, artes rupestres datada por mais de 10.000 anos, a coincidência entre as duas igrejas, a do Iapí e a da matriz, uma grande batalha entre cangaceiros e outras curiosidades.
Mais uma coincidência nos chama muito a atenção, é a aparência da cidade de Independência vista do alto, mais precisamente via satélite. A cidade tem uma enorme aparência com o plano piloto de Brasília. Certamente tudo não passa de uma boa coincidência. As duas imagens via satélite colocadas lado a lado percebemos uma pequena coincidência entre as duas cidades. Realmente o nosso município ainda tem muitos mistérios para serem resolvidos, descobertos e pesquisados.
Independência faz parte do Vale de Crateús, comprado em 1721, por D. Ávila Pereira Passos, pelo preço de quatro mil cruzados. A posse dessas terras lhe foi dada na Fazenda Lagoa das Almas, 18 quilômetros ao sudoeste da Vila Príncipe Imperial, hoje cidade de Crateús, na margem esquerda do Riacho do Gado, que deságua no Rio Poty.
Corriam os últimos anos do século XVIII, o missionário Frei Vidal da Penha, de crônica famosa, andava pelos sertões mais afastados. Por onde passava, a multidão ouvia-o enternecida à sua palavra de ouro e fé. Ao longo do vale de Crateús, certo dia, manhã clara de sol intenso, Frei Vidal bate a porta da casa grande do fazendão do Coronel José Ferreira de Melo, onde foi recebido alegremente. Era uma honra hospedar a figura singular e marcante do notável missionário. Anunciada a prédica, juntou-se uma multidão de gente, vinda de toda parte. Foi nesta oportunidade que Frei Vidal, fez veemente um apelo ao rico fazendeiro, no sentido de que mandasse construir uma capela. Homens daqueles tempos idos e vividos, não faltavam com a palavra, promessa feita, promessa cumprida.
O sertanejo acedeu, dando início às obras, que foram concluídas em 1810. Dia vai e dia vem, foi-se chegando gente e principiou um modesto arruado, em forma de quatro, ao redor da capela de Nossa Senhora Santana. A florescente povoação elevou-se a distrito de Paz com o nome de Pelo Sinal, por resolução n.º 56 de 6 de setembro de 1836.
A criação da freguesia foi em 15 de setembro de 1853 (Decreto Providencial nº 356), sendo seu primeiro vigário o Padre Antônio Ricardo Cavalcante de Albuquerque, natural de Pernambuco, cuja frente se manteve vinte anos. Pertencia a freguesia de Senhora Santana de Independência, ao bispado do Maranhão, do qual fazia parte do território da Província do Piauí.
Em princípios de 1857, os habitantes da povoação Pelo Sinal Reclamavam da situação inferior de dependentes da Vila Príncipe Imperial (Crateús), que muito obstava o desenvolvimento, exigindo a urgente criação do município. Suas súplicas mereceram acolhidas e, em Oeiras, capital da Província do Piauí, a 24 de julho do mesmo ano, foi expedido o Decreto nº 436, criando (pela 1ª vez) o município, com sede no antigo povoado de Pelo Sinal, elevado a categoria de Vila com território desmembrado do município de Príncipe Imperial (Crateús) e a denominação de Independência, sendo instalada a 1º de março de 1858.
Por Lei Geral n.º 3.012, data de 22 de outubro de 1880, foi desanexado do Piauí e incorporado à Província do Ceará.
O Plano Piloto de Brasília, no Distrito Federal, foi projetado por Lucio Costa, vencedor do concurso, em 1957, para o projeto urbanístico da Nova Capital. Teve sua forma inspirada pelo sinal da Cruz[1]. O formato da área é popularmente comparado ao de um avião. Lucio Costa, entretanto, defendeu a tese de que a capital federal pudesse ser comparada a uma borboleta, rejeitando a comparação anterior.
O projeto consistiu basicamente no Eixo Rodoviário (ou "Eixão") no sentido norte-sul, e Eixo Monumental no sentido leste-oeste. A criação arquitetônica dos monumentos centrais foi designada a Oscar Niemeyer. O Eixo Rodoviário é formado pelas asas Sul e Norte e pela parte central, onde as asas se encontram sob a Rodoviária do Plano Piloto. As asas são áreas compostas basicamente pelas superquadras residenciais, quadras comerciais e entrequadras de lazer e diversão (onde há também escolas e igrejas). O Eixo Monumental é composto pela Esplanada dos Ministérios e pela Praça dos Três Poderes, a leste; a rodoviária, os setores de autarquias, setores comerciais, setores de diversão e setores hoteleiros em posição cêntrica; a torre de televisão, o Setor Esportivo (hoje denominado Complexo Poliesportivo Ayrton Senna, onde estão o Ginásio Nilson Nelson, o Estádio Mané Garrincha e o Autódromo Nelson Piquet) e a Praça do Buriti, a oeste. A sede do governo do Distrito Federal, localizada na Praça do Buriti, deveria ter suas funções administrativas transferidas do Palácio do Buriti para a Região Administrativa de Taguatinga até 2010, o que não ocorreu.
O nome Plano Piloto, originalmente atribuído ao projeto urbanístico da cidade, passou a designar toda a área construída em decorrência deste plano inicial. Não existe, contudo, um consenso sobre o que seria o "Plano Piloto" hoje, bem como sobre a definição de Brasília em si.. Plano Piloto já foi o nome da Região Administrativa I. Hoje o Plano Piloto, junto ao Parque Nacional de Brasília, constitui a chamada Região Administrativa I, denominada atualmente de Brasília
Segundo o decreto 10.829/87, os limites do Plano Piloto são definidos pelo lago Paranoá, a leste; pelo córrego Vicente Pires, ao sul; pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), ao oeste; e pelo córrego Bananal, ao norte. Dessa forma, abrange áreas das regiões administrativas do Cruzeiro, do Sudoeste/Octogonal e da Candangolândia.
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