Sou poeta agricultor
Do interior do Ceará
A desdita, o pranto e a dor
Canto aqui e canto acolá
Sou amigo do operário
Que ganha um pobre salário
e do mendigo indigente
E canto com emoção
O meu querido sertão
E a vida de sua gente.
Procurando resolver
Um espinhoso problema
eu procuro defender
No meu modesto poema
Que a santa verdade encerra
Os camponeses sem terra
Que o céu deste Brasil cobre
E as famílias da cidade
Que sofrem necessidade
Morando no bairro pobre.
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